Este filme de Jorge Paixão da Costa retrata Lisboa do século XIX, nomeadamente a alta sociedade e como esta era permissiva a qualquer beliscadura de boatos.
No verão desse ano Eça de Queirós (Ivo Canelas) e Ramalho Ortigão (António Cerdeira) resolvem escrever a quatro mãos uma história que, até hoje, não se sabe bem qual o grau de veracidade da mesma.
Com a anuência de Eduardo Coelho (Nicolau Breyner), conseguiram publicar a crónica, em vários episódios, no diário de notícas.
O denominado folhetim avança sem que faltem as intrigas, os romances, as traições, os duelos, o sexo.
Este mistério que teve lugar na estrada de Sintra está brilhantemente realizado e interpretado, tendo em Vasco (José Pedro Vasconcelos) o elo mais fraco da película.
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